27 setembro 2007

"ANIVERSÁRIO 91 ANOS"

Associação Cultural Beneficente FLORESTA MONTENEGRINA
" COMEMORA 91 ANOS "
NO PRÓXIMO DIA 07 /10/2007 REALIZAREMOS A FESTA DE COMEMORAÇÃO DE ANIVERSÁRIO DA NOSSA ASSOCIAÇÃO
PROGRAMAÇÃO :
10:00h Missa em Ação de Graças (Com a presença do CORAL CECUNE-POA)
12:00h Almoço
15:00h Banda AZAR É SEU (São Leopoldo)
18:00h Banda SAMBALANCE (São Leopoldo)
21:00h Banda SEM COMENTÁRIOS (POA)
Os ingressos estão à venda na Secretaria do Clube ou nas Sociedades cõ-irmãs :
* Cruzeiro do Sul (Novo Hamburgo)
* Castro Alves ( Canoas)
* Rui Barbosa (Canoas)
* Soc.Nego (Venâncio Aires)
Maiores Informações : socflorestamontenegrina@hotmail.com
ESTAMOS ESPERANDO POR VOCÊ!!!!
Não PERCA !!!!!!!

07 setembro 2007

" Conhecendo um pouco da História "





O 20 de novembro começou a ser delineado em encontros informais na Rua dos Andradas, aqui em Porto Alegre. Estávamos em 1971. Reuníamo-nos e falávamos muito a respeito do 13 de maio, do fato desta data não ter um significado maior para a comunidade. A partir desta constatação comecei a procurar outras datas que fossem mais significativas para o movimento. Comecei a estudar a fundo a história do negro e constatei que a passagem mais marcante era o Quilombo dos Palmares. Como não haviam datas do início do quilombo, tampouco do nascimento de seus líderes, optei pelo 20 de novembro. Colhi esta informação numa publicação da Editora Abril dedicada a Zumbi, que dava esta data como a de seu assassinato, em 1665.
Resolvi pesquisar um pouco mais, como forma de garantia. Mais adiante, no livro "Quilombo dos Palmares", de Edson Carneiro, a data se repetia. Além disto, tive acesso a um livro português que transcrevia cartas da época, numa delas era relatada a morte de Zumbi, em 20 de novembro de 1665. A partir de então colocamos em ação nossas propostas. Batizamos o grupo de Palmares e registramos seu estatuto, em julho. No dia 20 de novembro do mesmo ano (1971), evocamos pela primeira vez o "Dia Nacional da Consciência Negra", na sede do Clube Marcílio Dias.


Por : Oliveira Silveira em entrevista ao Portal Afro

04 setembro 2007

Reunião de Clubes de Negros CCFNR/RS em Venânio Aires





No último sábado (01/09/2007) tivemos a quarta reunião de Clube de Negros CCFNR/RS,na Sociedade Négo em Venâncio Aires,esta foi a quarta reunião entre o GRUPO,estireram presentes nesta reunião,representantes de quatro Sociedades,sendo que este grupo é representado por CINCO CLUBES,a Sociedade Cruzeiro do Sul /NH, não pôde estar presente,pois no mesmo dia foi o encerramento da primeira parte do PROJETO que está sendo executado por esta Sociedade,o "PROJETO QUIZOMBA". (Parabéns ao Casal Ademir e Carmem).
Tiveram presentes em nossa reunião também a Sra.Beatriz dos Santos (Diretora de Escola em V.A), Sra.Lionor Pinheiro de Sá Lopes (Professora d História) ela foi escolhida pelo grupo CCFNR,para ser nossa HISTORIADORA, e também esteve por lá marcando presença a Sra.Maria Thereza da Silva (Integrante da Escola de Samba do Clube,desfila como BAIANA,há muitos anos, ela faz parte da história da Sociedade Négo.Após o encerramento da reunião saboreamos um prato típico da cidade "ARROZ C/GALINHA"feito num panelão de ferro e logo após , fomos presenteados com um belo espetáculo de (Interpretação, dança afro e uma mostra do Carnaval de Venâncio Aires,da Escola do Clube).

O Líder NELSON MANDELA

No último dia 18 de julho, comemoramos os 89 anos de vida e de luta de um dos maiores líderes negros já conhecidos. Nossos olhos se voltam para lembrar e conhecer um pouco mais sobre Nelson Rolihlahla Mandela. Nascido em Qunu, 18 de julho de 1918, Nelson Mandela é advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999. Principal representante do movimento antiapartheid, Nelson Mandela é sim um guerreiro em luta pela liberdade, bem ao contrário do que considerava o governo sul-africano, o qual temia suas atuações por o classificar como um terrorista.
Como jovem estudante de Direito, Mandela se envolveu na oposição ao regime do apartheid, o qual negava aos negros (maioria da população) direitos políticos, sociais e económicos. Uniu-se ao Congresso Nacional Africano (conhecido no Brasil pela sigla portuguesa, CNA, e em Portugal pela sigla inglesa, ANC) em 1942, e dois anos depois fundou com Walter Sisulu e Oliver Tambo (entre outros) uma organização mais dinâmica, a Liga Jovem do ANC/CNA.
Trajetória política: luta pela liberdade
Depois da eleição de 1948 dar a vitória aos africâners Partido Nacional apoiantes da política de segregação racial, Mandela tornou-se activo no CNA, tomando parte do Congresso do Povo (1955) que divulgou a Carta da Liberdade - documento contendo um programa fundamental para a causa antiapartheid. Comprometido de início apenas com actos não violentos, Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville (março de 1960), quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, desarmados, matando 69 pessoas e ferindo 180 - e a subsequente ilegalidade do CNA e outros grupos antiapartheid.
Em 1961 tornou-se comandante do braço armado do CNA, o chamado Umkhonto we Sizwe ("Lança da Nação", ou MK), fundado por ele e outros. Mandela coordenou uma campanha de sabotagem contra alvos militares e do governo, fazendo também planos para uma possível guerrilha se a sabotagem falhasse em acabar com o apartheid; também viajou em coleta de fundos para o MK, e criou condições para um treinamento e atuação paramilitar do grupo. Em agosto de 1962 Nelson Mandela foi preso após informes da CIA à polícia sul-africana, sendo sentenciado a cinco anos de prisão por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves. Em 12 de junho de 1964 foi sentenciado novamente, dessa vez a prisão perpétua ( apesar de ter escapado de uma pena de enforcamento), por planejar acções armadas, em particular sabotagem (o que Mandela admite) e conspiração para ajudar outros países a invadir a África do Sul (o que Mandela nega). No decorrer dos vinte e seis anos seguintes, Mandela se tornou de tal modo associado à oposição ao apartheid que o clamor "Libertem Nelson Mandela" se tornou bandeira de todas as campanhas e grupos anti-apartheid ao redor do mundo.
Enquanto estava na prisão, Mandela enviou uma declaração para o CNA (e que viria a público em 10 de Junho de 1980) em que dizia: "Unam-se! Mobilizem-se! Lutem! Entre a bigorna que é a ação da massa unida e o martelo que é a luta armada devemos esmagar o apartheid!" Recusando trocar uma liberdade condicional pela recusa em incentivar a luta armada (Fevereiro de 1985), Mandela continuou na prisão até Fevereiro de 1990, quando a campanha do CNA e a pressão internacional conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk. O CNA também foi tirado da ilegalidade. Nelson Mandela e Frederik de Klerk dividiram o Prémio Nobel da Paz em 1993.
Como presidente do CNA (de julho de 1991 a dezembro de 1997) e primeiro presidente negro da África do Sul (de maio de 1994 a junho de 1999), Mandela comandou a transição do regime de minoria no comando, o apartheid, ganhando respeito internacional por sua luta em prol da reconciliação interna e externa. Alguns radicais ficaram desapontados com os rumos de seu governo, entretanto; particularmente na ineficácia do governo em contar a crise de disseminação da SIDA. Mandela também foi criticado por sua amizade próxima para com líderes como Fidel Castro (Cuba) (Fidel se opôs ferranhamente ao apartheid, ao contrário dos EUA) e Muammar al-Gaddafi (Líbia), a quem chamou de "irmãos das armas". Sua decisão em invadir o Lesoto, para evitar um golpe de estado naquele país, também é motivo de controvérsia.

CAMINHADAS PELA PAZ :
Após o fim do mandato de presidente, em 1999, Mandela voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos. Ele recebeu muitas distinções no exterior, incluindo a Ordem de St. John, da rainha Isabel II, e a Medalha presidencial da Liberdade de George W. Bush. Ele é uma das duas únicas pessoas de origem não-indiana a receber o Bharat Ratna - distinção mais alta da Índia - em 1990. (A outra pessoa não-indiana é a Madre Teresa de Calcutá.) Em 2001 tornou-se cidadão honorário do Canadá e também um dos poucos líderes estrangeiros a receber a Ordem do Canadá. Em 2003, Mandela fez alguns pronunciamentos controversos, atacando a política externa do presidente estadounidense Bush. No mesmo ano, ele anunciou seu apoio à campanha de arrecadação de fundos contra a SIDA chamada 46664 - número que lembra a sua matrícula prisional.
Em junho de 2004, aos 85 anos, Mandela anunciou que se retiraria da vida pública. Sua saúde tem sofrido abalos nos últimos anos e ele deseja aproveitar o tempo que lhe resta com a família. Fez uma exceção, no entanto, por seu compromisso em lutar contra a SIDA. Naquele mesmo mês ele viajou para a Indonésia, a fim de discursar na XV Conferência Internacional sobre SIDA. Em Novembro de 2006, foi premiado pela Anistia Internacional com o prêmio Embaixador de Consciência 2006 em reconhecimento à liderança na luta pela proteção e promoção dos direitos humanos.

FAMÍLIA:
Nelson Mandela casou-se três vezes. A primeira esposa de Mandela foi Evelyn Ntoko Mase, da qual se divorciou em 1957 após 13 anos de casamento. Depois casou-se com Winie Madikizela, e com ela ficou 38 anos, divorciando-se em 1996, com divergências políticas entre o casal vindo a público. No seu 80º aniversário, Mandela casou-se com Graça Machel, viúva de Samora Machel, antigo presidente moçambicano e aliado do CNA.

VIVER NELSON MANDELA :
Organizador do livro Mandela: Retrato Autorizado, o professor e político sul-africano Mac Maharaj destacou, em recente visita ao Brasil, quando palestrou no Seminário Diversidade Cultural, em junho último em Brasília, destacou em entrevista ao boletim eletrônico Informe Palmares o que representou para ele conviver com Nelson Mandela. Para Mac Maharaj, "Mandela lhe deu a liberdade e lhe incentivou a buscá-la. Foi um grande privilégio viver por 12 anos na prisão com Mandela e aprender com ele, tê-lo como mentor e aprender as verdadeiras qualidades de um líder, que podem ser resumidas em uma palavra: um verdadeiro líder é um servidor do povo".

Frases de Nelson Mandela:

* SINTO-ME COMO UM JONEM DE 50 ANOS.
* NINGUÉM NASCE ODIANDO OUTRA PESSOA PELA COR DE SUA PELE , POR SUA ORIGEM OU AINDA POR SUA RELIGIÃO.
* PARA ODIAR, AS PESSOAS PRECISAM APRENDER,E SE PODEM APRENDER A ODIAR, PODEM SER ENSINADAS A AMAR.
* AINDA HÁ GENTE QUE NÃO SABE, QUANDO SE LEVANTA, DE ONDE VIRÁ A PRÓXIMA REFEIÇÃO E HÁ CRIANÇAS COM FOME QUE CHORAM.
* EU FAÇO TUDO ISSO EM NOME DOS PRINCÍPIOS MORAIS, SEGUNDO OS QUAIS NÃO PODEMOS ABANDONAR AQUELES QUE NOS AJUDARAM NOS MOMENTOS MAIS SOMBRIOS DA HISTÓRIA DO NOSSO PAÍS.