31 dezembro 2012
22 dezembro 2012
COLETIVO DE CLUBES REALIZA 8º ENCONTRO DE CLUBES SOCIAIS NEGROS
Com a presença de lideranças do Movimento Negro gaúcho, representantes da Coordenadoria Municipal de Porto Alegre, da Rede Afro-Gaúcha de Profissionais de Direito e da deputada estadual Ana Affonso, o Movimento Clubista Negro do Rio Grande do Sul, realizou sábado (24/11), em Porto Alegre, o 8º Encontro de Clubes Sociais Negros.
O Encontro que aconteceu na Associação Satélite Prontidão, e serviu para discutir as demandas prioritárias do Movimento Clubista Gaúcho para a III Conferência Nacional da Igualdade Racial que acontece no ano que vem em Brasília. Também foi discutida a formação da Entidade Estadual dos Clubes Sociais Negros e a definição dos critérios para a composição da delegação gaúcha ao III Encontro Nacional de Clubes, que acontecerá em S. Paulo, também no ano que vem.
História
Com a Abolição, os negros e suas famílias tiveram que criar espaços de sociabilidade e de encontros, o que fez com que os primeiros Clubes, especialmente, a partir dos anos 50 do século passado, se tornassem, não apenas formas de resistência, mas também territórios de sociabiidade e reconhecimento.
Estima-se que existem no Brasil cerca de 100 clubes sociais negros distribuídos em diversas cidades, metade no Rio Grande do Sul, alguns com mais de um século.
O primeiro a ser criado, em fevereiro de 1.951, no bairro do Meier, Zona Norte do Rio, foi o Renascença Clube. Seus fundadores eram negros de classe média carioca, cansados da discriminação. Em S. Paulo foi criado o Aristocrata Clube, que ainda mantém a sua sede, no centro.
8º Encontro
Luiz Carlos de Oliveira, representante nacional dos clubes sociais negros, destacou a presença de gestores de várias regiões do Estado, numa demonstração de unidade do movimento. “A presença da deputada estadual Ana Affonso foi estratégica para nosso movimento. Na sua primeira ela fala colocou o mandato à disposição, sentindo-se engajada na nossa luta a partir dos relatos feitos”, afirmou.
Luiz Carlos também destacou a parceria com a direção da Associação Satélite Prontidão. “Me atrevo a dizer que agora temos um modelo de estrutura física de Clube Social Negro no RS, para nos inspirar”, acrescentou.
Durante o encontro também foi discutida a parceria institucional entre o Coletivo de Clubes Sociais Negros do Rio Grande e a Rede Afro-Gaúcha de Profissionais de Direito. “Quero agradecer a Rede Afro Gaúcha por ter prestado tamanho serviço voluntário aos gestores de nosso clubes, dando consultoria técnica durante todo o período do evento, era visível a satisfação nos rostos dos gestores que saiam de cada atendimento”, destacou.
Sra. Maria Eunice da Silva(Presidente Floresta Aurora)
Sra.Sandra Maciel
Imagens: Simone Oliveira
O Encontro que aconteceu na Associação Satélite Prontidão, e serviu para discutir as demandas prioritárias do Movimento Clubista Gaúcho para a III Conferência Nacional da Igualdade Racial que acontece no ano que vem em Brasília. Também foi discutida a formação da Entidade Estadual dos Clubes Sociais Negros e a definição dos critérios para a composição da delegação gaúcha ao III Encontro Nacional de Clubes, que acontecerá em S. Paulo, também no ano que vem.
História
Com a Abolição, os negros e suas famílias tiveram que criar espaços de sociabilidade e de encontros, o que fez com que os primeiros Clubes, especialmente, a partir dos anos 50 do século passado, se tornassem, não apenas formas de resistência, mas também territórios de sociabiidade e reconhecimento.
Estima-se que existem no Brasil cerca de 100 clubes sociais negros distribuídos em diversas cidades, metade no Rio Grande do Sul, alguns com mais de um século.
O primeiro a ser criado, em fevereiro de 1.951, no bairro do Meier, Zona Norte do Rio, foi o Renascença Clube. Seus fundadores eram negros de classe média carioca, cansados da discriminação. Em S. Paulo foi criado o Aristocrata Clube, que ainda mantém a sua sede, no centro.
8º Encontro
Luiz Carlos de Oliveira, representante nacional dos clubes sociais negros, destacou a presença de gestores de várias regiões do Estado, numa demonstração de unidade do movimento. “A presença da deputada estadual Ana Affonso foi estratégica para nosso movimento. Na sua primeira ela fala colocou o mandato à disposição, sentindo-se engajada na nossa luta a partir dos relatos feitos”, afirmou.
Luiz Carlos também destacou a parceria com a direção da Associação Satélite Prontidão. “Me atrevo a dizer que agora temos um modelo de estrutura física de Clube Social Negro no RS, para nos inspirar”, acrescentou.
Durante o encontro também foi discutida a parceria institucional entre o Coletivo de Clubes Sociais Negros do Rio Grande e a Rede Afro-Gaúcha de Profissionais de Direito. “Quero agradecer a Rede Afro Gaúcha por ter prestado tamanho serviço voluntário aos gestores de nosso clubes, dando consultoria técnica durante todo o período do evento, era visível a satisfação nos rostos dos gestores que saiam de cada atendimento”, destacou.
Sra. Maria Eunice da Silva(Presidente Floresta Aurora)
Sra.Sandra Maciel
Imagens: Simone Oliveira
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